Entre 2010 e 2022, a Presidência da República pagou R$ 121 mil em despesas de “excesso de bagagem” com o cartão corporativo. Foram 143 pagamentos, com valores que variaram entre R$ 28 a R$ 7.344, em um voo da Latam às vésperas das Olimpíadas.

Como o chefe de Estado viaja em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), o valor refere-se às malas dos funcionários da Presidência, que viajam em voos comerciais.  

O governo de Dilma Rousseff, entre 2010 e 2016, realizou 65 desses pagamentos, totalizando R$ 48,5 mil. Nos anos de Michel Temer, foram 32 pagamentos, totalizando R$ 41 mil – a maior parte deles ocorreu em 2016, durante as Olimpíadas e Paralimpíadas. Com Jair Bolsonaro, foram R$ 31,4 mil, em 46 momentos distintos.