“Nunca apoiaram a gente automaticamente”, diz PSB, sobre Boulos e Manuela
Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, disse a O Antagonista que o partido deverá decidir de hoje para amanhã se apoiará ou não Manuela D'Ávila (PC do B), em Porto Alegre, e Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo...
Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, disse a O Antagonista que o partido deverá decidir de hoje para amanhã se apoiará ou não Manuela D’Ávila (PC do B), em Porto Alegre, e Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo.
“Falei agora com a presidente nacional do PC do B. Ontem, o Boulos me ligou, já conversei com o Márcio França também. Esse apoio não é automático, até porque eles nunca apoiaram a gente automaticamente. Márcio Franca, por exemplo, quando foi ao segundo turno, nunca teve o apoio do PSOL. Precisamos ver também se eles querem mesmo nosso apoio. Quem quer apoio precisa dizer que quer. Não posso oferecer algo se não pediram. Vamos aguardar.”
Siqueira acrescentou que os candidatos nos estados deveriam anunciar o apoio, não necessariamente a Executiva Nacional do partido.
“Eu disse para o Boulos para ele conversar com o França em São Paulo. É o França que tem poder de transferência de voto. Uma mera declaração nacional não resolve: é uma sinalização, claro, mas o ideal é o apoio local.”
Em Porto Alegre, o PSB estava coligado com Juliana Brizola (PDT), que ficou em quarto lugar.
No domingo, o PSB fez 250 prefeitos e quase 3 mil vereadores — números menores se comparado com 2016.
“Toda a esquerda perdeu um pouco. Mas o PT, partido muito maior, fez menos prefeitos que a gente”, disse Siqueira, rivalizando.
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