ELEIÇÕES 2020: a corrida pela Prefeitura de Teresina
A corrida eleitoral pela Prefeitura de Teresina tem briga de irmãos, PT minguado e projeto político de Ciro Nogueira, o senador lulista que, não mais que de repente, virou bolsonarista...
A corrida eleitoral pela Prefeitura de Teresina tem briga de irmãos, PT minguado e projeto político de Ciro Nogueira, o senador lulista que, não mais que de repente, virou bolsonarista.
O atual prefeito, Firmino Filho (PSDB), tenta emplacar como sucessor Kleber Montezuma, que foi secretário em diversas pastas e tem mais de três décadas trabalhando na Prefeitura.
Tem o apoio do PP de Ciro Nogueira, presidente nacional da sigla, que emplacou o vice e, em troca, vai cobrar o apoio dos tucanos para chegar ao governo do Piauí em 2022. Também estão na aliança o PSL, comandado no estado pelo marido de Joice Hasselmann; o Podemos, do senador Elmano Férrer; além de Avante, PDT, DEM, PMB e PV.
Apesar da coligação com um número de partidos considerável, Montezuma encontra dificuldades em costurar acordos para um possível segundo turno. O irmão dele Gervásio Santos, sindicalista da área de educação, é adversário e também candidato pelo inexpressivo PSTU.
O deputado federal Capitão Fábio Abreu (PL), ex-secretário de Segurança do Piauí, está no páreo, tendo como vice uma pastora do Republicanos, partido do deputado estadual Pastor Gessivaldo. Estão igualmente nesse barco o PMB e o PTB, do ex-senador e empresário João Vicente Claudino.
Dr. Pessoa, vereador três vezes da capital e ex-deputado estadual, é o candidato do MDB, do atual presidente da Assembleia Legislativa, Themístocles Filho. É também o partido do senador Marcelo Castro, que ainda não entrou de cabeça na campanha. O médico ficou em segundo lugar nas eleições de 2018, quando Wellington Dias (PT) foi reeleito governador no primeiro turno.
A coligação de Dr. Pessoa tem a inusitada junção de PRTB, partido de Hamilton Mourão, e PSB, que indicou o vice, o ex-deputado estadual Robert Rios, que está se recuperando da Covid-19 — ele ficou em quarto na corrida pelo Senado em 2018.
O candidato do governador é Fábio Novo, que presidiu o PT no estado. Enfraquecidos após anos de hegemonia local, os petistas conseguiram o apoio do PC do B, do PTC, da Rede e do Solidariedade. Nos bastidores, Wellington Dias tem apreço pela candidatura do outro Fábio, o Abreu.
Simone Pereira (PSD), que atuou no governo de Dias e é ligada ao deputado federal Júlio Cesar, também se colocou na disputa.
Fábio Sérvio, que foi candidato ao governo do Piauí em 2018 pelo PSL, então partido de Jair Bolsonaro, agora é do Pros e está na corrida eleitoral pela Prefeitura, assim como o major da Polícia Militar Diego Melo, do Patriota, que não se elegeu deputado federal em 2018.
Ainda estão colocadas as candidaturas de Gessy Fonseca, do PSC, partido presidido nacionalmente pelo Pastor Everaldo, que está preso; de Mário Rogério (Cidadania), diretor de rádio na capital; e da professora Lucineide Barros (PSOL).
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