Eleição à Prefeitura de Natal vai ao segundo turno
Reta final da disputa pela prefeitura da capital potiguar foi marcada por uma cena de conflito, em reflexo do que veio ocorrendo em São Paulo
A decisão das eleições à Prefeitura de Natal, capital do Rio Grande do Norte, ficou para o segundo turno, marcado para 27 de outubro.
Segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral potiguar, com mais de 99% das urnas apuradas, o deputado federal Paulinho Freire (União; foto) tem 44,14% dos votos válidos e a colega de Câmara Natália Bonavides (PT; foto), 28,50%.
Na terceira colocação, ficou o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PSD), com 23,84%. E, em quarto, o nome da situação, o ex-deputado federal Rafael Motta (Avante), tem 3,23%.
A disputa pela prefeitura de Natal neste ano também contou com as candidaturas de Heronildes Bezerra da Silva (PRTB), também conhecido como Hero, e de Fernando Antonio Soares dos Santos (PSTU), o Nando Poeta.
A rejeição deve ser determinante na eleição na capital potiguar, como sempre costuma ser em disputas que vão ao segundo turno.
Segundo pesquisa Quaest do final de setembro, 39% dos eleitores da capital potiguar afirmaram que jamais votariam em Paulinho Freire, que conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Já Natália Bonavides tinha 45% de rejeição.
O segundo turno da eleição presidencial de 2022 em Natal não foi tão fácil para Lula quanto em outras capitais do Nordeste. O petista venceu com quase 53% dos votos válidos, ante 47% de Bolsonaro.
Como foram as eleições em Natal?
A reta final da disputa pela prefeitura da capital potiguar foi marcada por uma cena de conflito, em reflexo do que veio ocorrendo em São Paulo ao longo da campanha eleitoral.
No debate transmitido ao vivo pela TV Globo na quinta-feira, 3 de outubro, o ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD) e o deputado federal Paulinho Freire (União) trocaram xingamentos.
O embate aconteceu após o deputado responsabilizar o ex-prefeito por uma obra inacabada de ampliação da faixa de areia da praia de Ponta Negra.
Carlos Eduardo então falou fora da sua vez, e portanto com o microfone desligado, e chamou o adversário de “falso e mentiroso”. Paulinho Freire retrucou: “Não há mentira, você que é mentiroso”.
A troca de farpas levou ao encerramento do bloco de perguntas do debate.
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