“Ele gritava que não conseguia respirar”
Um amigo de João Alberto Silveira Freitas, homem negro espancado e morto no Carrefour de Porto Alegre, disse ao G1 que a vítima "gritava que não conseguia respirar" enquanto os seguranças o agrediam...
Um amigo de João Alberto Silveira Freitas, homem negro espancado e morto no Carrefour de Porto Alegre, disse ao G1 que a vítima “gritava que não conseguia respirar” enquanto os seguranças o agrediam.
“Aquele vídeo ali, cara, mostra toda a agressão que ele teve antes de vir a óbito. Além de agredirem ele, deram um mata-leão nele, asfixiaram ele, pessoal pedindo para largarem ele, para deixar ele para respirar, porque ele gritava que não conseguia respirar, eles não largaram. Quando largaram, ele já estava roxo, já estava sem respirar.”
O amigo disse que foi ao supermercado para fazer compras e viu João Alberto ser agredido.
“[Cheguei] na hora que estavam agredindo. Eles já tinham tomado o celular dos motoboys. A gente não conseguiu filmar. Era muito segurança (…). Não tínhamos como fazer [nada]. Nos manifestamos depois com a chegada da Brigada Militar.”
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