Eduardo Leite sobre conflitos com Bolsonaro: “Não podemos olhar para 2022, tem gente morrendo”
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse em entrevista exclusiva no Papo Antagonista que voltaria a manter boas relações com o presidente Jair Bolsonaro, caso ele tivesse disposto a rever as políticas sanitárias de combate ao coronavírus...
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse em entrevista exclusiva no Papo Antagonista que voltaria a manter boas relações com o presidente Jair Bolsonaro, caso ele tivesse disposto a rever as políticas sanitárias de combate ao coronavírus.
Para Leite, agora não é o momento para se discutir as eleições de 2022. “Não se trata de olhar para o cenário eleitoral. Tem gente morrendo. Precisamos adotar medidas sanitárias sem considerar o cenário eleitoral. O presidente da República tem voto popular para estar na posição que está, nós (governadores) temos votos para estarmos na posição em que estamos e o povo é o mesmo. O povo para o qual estamos trabalhando é o mesmo”, disse Leite.
Ao longo das últimas semanas, o presidente divulgou uma série de notícias falsas sobre repasses da União aos governadores. E um dos principais atingidos foi justamente o chefe do Poder Executivo gaúcho. “A máquina de fake news bolsonarista é muito forte, potente. Eles organizaram uma estrutura monumental de disseminação de notícias falsas. Com informações falsas ou distorcidas para confundir a população. Infelizmente, o próprio presidente divulga estas informações”, pontou o governador, que complementou.
“A nossa obrigação é de sentar e buscar entendimento (com o governo federal). Infelizmente, não foi a postura até aqui do presidente. Agora, se ele tiver disposto a rever essa posição, eu não vou ficar conflitando. Eu quero achar convergência para recuperar esse tempo perdido que se teve desses conflitos”, destacou Leite.
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