Eduardo Cunha era “pré-estreia do Bolsonaro”, diz Dilma
Na entrevista em que disse que o governo de Jair Bolsonaro é neofascista, Dilma Rousseff também repetiu a ladainha do "golpe"...
Na entrevista em que disse que o governo de Jair Bolsonaro é neofascista, Dilma Rousseff também repetiu a ladainha do “golpe”.
Segundo a presidente impichada, Eduardo Cunha, que comandou a Câmara dos Deputados no processo de impeachment, era uma “pré-estreia do Bolsonaro”.
“O Eduardo Cunha era uma espécie de pré-estreia do Bolsonaro. Ele combinava uma pauta fascista e ultraconservadora, o que servia para ele aumentar seu poder. E o Temer não pode alegar nenhuma ação de radicalismo do PT quando o PT decide não dar os votos para impedir uma coisa pública e notória, que o Eduardo Cunha seja condenado por má conduta pela Comissão de Ética. E o Temer não pode alegar que a negação de três votos causou o golpe. O que fazia o programa ‘A Ponte para o Futuro’, àquela altura já apresentado por Temer e pelo PMDB? Aquilo era o projeto de desmonte do estado nacional, que é o que está em andamento. O projeto constitucionaliza o ajuste fiscal, que vai ser a PEC-95, é o projeto da reforma trabalhista, é o projeto da reforma da previdência. Ali, o golpe estava gestado.”
Para surpresa de ninguém, Dilma atacou a Lava Jato.
“O que faz a Lava Jato, que, para mim, tem papel estruturante neste processo de criação dessa pauta neofascista? A grande contribuição para a pauta neofascista e para o surgimento do Bolsonaro foi dada pelo Sergio Moro e pelo surgimento da Lava Jato. Criaram um mecanismo pelo qual eles definiam um alvo; se o alvo era ou não era culpado, pouco importava. Destruíam este alvo definido. Eles tinham uma postura de redução de danos democráticos, ou seja, tudo de democracia que podia existir era alvo. Obviamente que a presença de Lula era algo extremamente relevante para a democracia. Lula era capaz de conter todos os absurdos, paralisá-los, impedir que o Brasil sofresse um golpe de estado, mesmo que travestido de impeachment e de normalidade.”
Dilma não superou o impeachment. Mas o Brasil, felizmente, superou Dilma.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)