Eduardo Cunha e o cheiro de fritura
O presidente da Câmara, o peemedebista Eduardo Cunha, foi irônico ao comentar a entrevista de José Eduardo Cardozo e Miguel Rossetto, ontem. Ele disse que, nas manifestações, "não viu ninguém nas ruas pedindo reforma política. Vi pedir reforma de governo".Reforma de governo é eufemismo...
O presidente da Câmara, o peemedebista Eduardo Cunha, foi irônico ao comentar a entrevista de José Eduardo Cardozo e Miguel Rossetto, ontem. Ele disse que, nas manifestações, “não viu ninguém nas ruas pedindo reforma política. Vi pedir reforma de governo”.
Reforma de governo é eufemismo. Os 2.200.000 brasileiros que foram às ruas querem o impeachment de Dilma Rousseff. E o que disse Eduardo Cunha a respeito? “Efetivamente, da nossa parte, não tem guarida para poder dar seguimento até porque entendemos que esta não é a solução. Entendemos que temos um governo que foi legitimamente eleito e que, se aqueles que votaram neste governo se arrependeram de terem votado, isso faz parte do processo político. E não é dessa forma que vai resolver. Temos que debater, sim, o que aconteceu nas ruas ontem, temos que buscar formas que ajudem o governo a se encontrar com aquilo que a sociedade deseja ver. Mas não a partir de situações que cheiram e beiram o ilegal e o inconstitucional.”
Essa história de que o impeachment de Dilma Rousseff é ilegal e inconstitucional não passa de lorota. Ilegal e inconstitucional é ficar até 2018 com uma presidente que, entre outros delitos:
a) Incorreu no crime de improbidade administrativa ao manter a direção da Petrobras que vinha roubando a empresa desde 2003, quando o seu antecessor chegou ao poder
b) Recebeu dinheiro sujo, fruto de propina, para as suas campanhas eleitorais, como já está mais do que provado pelos procuradores da Operação Lava Jato.
Eduardo Cunha sabe de tudo isso. A batata de Dilma não está assando. Está fritando.
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