Eduardo Bolsonaro é sócio nos EUA de empresário que apoiou o 8/1, diz site
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL, à direita na foto) é sócio nos EUA do empresário Paulo Generoso (à esquerda na foto), que apoiou os atos de 8 da janeiro, diz o UOL, que fez a apuração em conjunto com a Agência Pública e o Clip (Centro Latinoamericano de Investigação Jornalística) ao longo do últimos cinco meses...
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL, à direita na foto) é sócio nos EUA do empresário Paulo Generoso (à esquerda na foto), que apoiou os atos de 8 da janeiro, diz o UOL, que fez a apuração em conjunto com a Agência Pública e o Clip (Centro Latinoamericano de Investigação Jornalística) ao longo do últimos cinco meses. O filho 03 do ex-presidente abriu a Braz Global Holding LLC em 18 de março deste ano — quando Jair Bolsonaro ainda estava em território americano — em sociedade com o influenciador digital e com o ex-secretário nacional de Fomento e Incentivo à Cultura no governo Bolsonaro André Porciúncula. A firma foi registrada por Generoso no endereço de sua casa, em Arlington.
A reportagem obteve junto ao governo do Texas os documentos de registro da Braz Global Holding, mas neles não há informações sobre qual é o ramo do negócio. No mesmo local, Paulo Generoso abriu outras duas empresas num curto espaço de tempo: a Liber Group Brasil, em 13 de janeiro, e o Instituto Liberdade, em 8 de fevereiro. Nesses casos, Eduardo Bolsonaro não consta oficialmente como responsável, apenas Generoso, André Porciúncula e Raquel Brugnera, outra ex-servidora do governo Bolsonaro.
Raquel e Paulo Generoso são criadores do Movimento República de Curitiba, que surgiu em 2016. O grupo apoiou Bolsonaro nas eleições de 2018 e 2022. “Com 1,2 milhão de seguidores, a página do grupo no Facebook espalhou notícias falsas sobre as urnas eletrônicas, a pandemia de covid-19 e saiu em defesa dos atos golpistas. A página também consta das apurações da CPMI das Fake News. Paulo Generoso, inclusive, teve a conta no Twitter suspensa, em janeiro de 2023, após decisão judicial, conforme postou a própria empresa nas redes”, diz a reportagem.
Questionado pelo UOL sobre a empresa, Eduardo disse: “Por que vocês estão me investigando? Conhecendo um pouquinho do UOL e um pouquinho de vocês, eu prefiro não falar nada. Não tem nada demais. Explicar o quê? Estou devendo alguma coisa? Eu estou traficando droga? Eu estou roubando alguém? É corrupção?”
Os outros sócios foram procurados, mas não retornaram até a última atualização da reportagem.
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