“É típico de uma ditadura”, diz Carlos Fernando, sobre proposta de Código Eleitoral
O ex-coordenador da Lava Jato Carlos Fernando Lima disse, em entrevista ao Papo Antagonista, que a proposta de novo Código Eleitoral apresentada à Câmara pela deputada Margarete Coelho (PP-PI) traz elementos ditatoriais...
O ex-coordenador da Lava Jato Carlos Fernando Lima disse, em entrevista ao Papo Antagonista, que a proposta de novo Código Eleitoral apresentada à Câmara pela deputada Margarete Coelho (PP-PI) traz elementos ditatoriais.
O texto traz um dispositivo que impede a candidatura de magistrados e membros do Ministério Público que tenham se afastado do cargo há menos de 5 anos.
Para Carlos Fernando, o objetivo é claramente atingir uma eventual candidatura de Sergio Moro, que, caso a proposta seja aprovada, só poderia tentar se eleger em 2023.
“O Congresso Nacional, que tem por obrigação defender a ordem democrática, a nossa Constituição, vai agora cassar direitos políticos, pretende retroagir uma lei para quem já não é mais magistrado. O objetivo é claramente atingir a candidatura de Sergio Moro. Eu também sou atingido. Me sinto também com meus direitos políticos cassados. Não que eu fosse ser candidato, mas isto é típico de uma ditadura, de um Ortega, ou de um Putin. É a forma de eliminar desafetos políticos.”
“É típico de uma ditadura”, diz Carlos Fernando, sobre proposta de Código Eleitoral
O ex-coordenador da Lava Jato Carlos Fernando Lima disse, em entrevista ao Papo Antagonista, que a proposta de novo Código Eleitoral apresentada à Câmara pela deputada Margarete Coelho (PP-PI) traz elementos ditatoriais...
O ex-coordenador da Lava Jato Carlos Fernando Lima disse, em entrevista ao Papo Antagonista, que a proposta de novo Código Eleitoral apresentada à Câmara pela deputada Margarete Coelho (PP-PI) traz elementos ditatoriais.
O texto traz um dispositivo que impede a candidatura de magistrados e membros do Ministério Público que tenham se afastado do cargo há menos de 5 anos.
Para Carlos Fernando, o objetivo é claramente atingir uma eventual candidatura de Sergio Moro, que, caso a proposta seja aprovada, só poderia tentar se eleger em 2023.
“O Congresso Nacional, que tem por obrigação defender a ordem democrática, a nossa Constituição, vai agora cassar direitos políticos, pretende retroagir uma lei para quem já não é mais magistrado. O objetivo é claramente atingir a candidatura de Sergio Moro. Eu também sou atingido. Me sinto também com meus direitos políticos cassados. Não que eu fosse ser candidato, mas isto é típico de uma ditadura, de um Ortega, ou de um Putin. É a forma de eliminar desafetos políticos.”