“É absolutamente dramático, ruim, negativo”
O promotor Roberto Livianu disse para o Estadão: "O fim da prisão em segunda instância é celebrar um pacto com a impunidade...
O promotor Roberto Livianu disse para o Estadão:
“O fim da prisão em segunda instância é celebrar um pacto com a impunidade, com a prescrição, e significaria um marco negativo para a Justiça. Gera um sentimento amargo de prevalência da impunidade por um lado e, por outro, de insegurança jurídica”.
Ele disse também:
“Um descrédito da Justiça. Eu prevejo, de forma pessimista, uma diminuição brusca das colaborações premiadas. Para que colaborar? Se um processo pode levar oito, dez, quinze anos, e depois prescrever? Do ponto de vista da Justiça, é absolutamente dramático, ruim, negativo.”
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