Em um evento recente e chocante no setor da saúde, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) lançou acusações sérias contra a operadora de saúde Prevent Senior. A denúncia envolve a administração de tratamentos experimentais durante o avanço da pandemia de COVID-19.

A acusação aponta que entre os denunciados estão Fernando Parrillo e Eduardo Parrillo, administradores da operadora, acusados de homicídio e negligência. Essa movimentação representa um dos momentos mais críticos para a empresa, que já estava no centro de polêmicas por promover o chamado “Kit COVID“.

O que motivou as acusações contra a Prevent Senior?

O MPSP, após mais de dois anos de investigação, trouxe à tona evidências de que procedimentos incorretos foram adotados pela Prevent Senior, resultando na morte de pelo menos sete pacientes. Distribuídos amplamente aos beneficiários do plano de saúde, esses “kits” continham uma combinação de hidroxicloroquina e azitromicina, entre outros medicamentos promovidos como uma solução preventiva.

Decisões e perseguições dentro da Prevent Senior

Em particular, um grupo executivo dentro da Prevent Senior, apelidado de “Pentágono”, foi responsabilizado por tomar decisões cruciais que favoreciam o uso destes tratamentos. Além disso, houve relatos de que médicos foram perseguidos ou penalizados caso resistissem à prescrição dos medicamentos.

A defesa da Prevent Senior alega respeito aos procedimentos legais e nega qualquer ato criminoso, apontando para a possibilidade de esclarecimentos adicionais durante o processo judicial. Com o avanço do caso, a comunidade médica e o público em geral aguardam ansiosos pelo desdobramento dos fatos e por respostas claras sobre as práticas adotadas pela operadora no auge da pandemia.