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Dona da clínica onde influencer morreu é presa na frente dos clientes

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 04.07.2024 18:55 comentários
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Dona da clínica onde influencer morreu é presa na frente dos clientes

Policia constatou que a própria empresária não possuía a qualificação adequada para realizar procedimentos estéticos.

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Dona da clínica onde influencer morreu é presa na frente dos clientes
Dona da clínica onde influencer morreu é presa na frente do clientes. Foto: Reprodução Redes Sociais

Grazielly da Silva Barbosa, proprietária de uma clínica de estética em Goiânia onde a influencer digital Aline Ferreira morreu após realizar um procedimento, foi presa nesta quinta-feira, 04, enquanto realizava um atendimento.

Na chegada da polícia, a cena era de uma clínica funcionando normalmente, com pacientes entrando e saindo.

No entanto, a legalidade de suas operações foi rapidamente questionada após a constatação de que o local operava sem as autorizações necessárias e que a própria Grazielly não possuía a qualificação adequada para realizar procedimentos médicos.

Irregularidades encontradas na clínica onde influencer morreu

A clínica, chamada Ame-se, não possuía alvará sanitário, essencial para o funcionamento legal de qualquer estabelecimento de saúde.

Além disso, a falta de um profissional com habilitação técnica responsável é uma grave violação das normas de saúde pública.

A ausência de prontuários dos pacientes tratados complica ainda mais a situação, revelando uma gestão de saúde precária e irresponsável.

Riscos e consequências de procedimentos estéticos ilegais

Procedimentos estéticos realizados por indivíduos não qualificados podem resultar em complicações sérias.

No caso da influencer Aline Ferreira, a aplicação de PMMA (polimetilmetacrilato) nos glúteos, feita no mesmo dia em que retornou para Brasília, resultou em inflamação, febre e, finalmente, em sua morte devido às complicações surgidas.

O que dizem as autoridades sobre o uso do PMMA?

A Anvisa categoriza o uso do PMMA como de risco máximo, exigindo que sua aplicação seja feita exclusivamente por profissionais da saúde habilitados.

Destinado principalmente para corrigir deformidades menores, relatadas em pacientes que passaram por tratamentos de doenças como AIDS, a aplicação indevida e por profissionais não qualificados pode ser extremamente prejudicial.

Este incidente coloca em questão a urgência de uma fiscalização mais rigorosa sobre estabelecimentos de assistência estética, para evitar que tratamentos invasivos sejam realizados sem a devida supervisão e qualificação médica.

O caso de Aline Ferreira serve como um alarmante lembrete dos riscos associados a procedimentos estéticos não regulamentados.

Por isso, é sempre importante antes de realizar qualquer procedimento dessa natureza verificar as credenciais e as condições da clínica.

A necessidade de uma regulamentação e fiscalização mais estritas por parte das autoridades sanitárias locais e nacionais também é importante.

A tragédia que se desenrolou em Goiânia é um exemplo sombrio dos perigos potenciais de uma indústria mal regulada e destaca a necessidade crítica de conscientização pública e de regulamentação apropriada no campo da estética.

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