Dominghetti sonhava virar deputado e comprar mansão
Em conversas pelo WhatsApp, obtidas pelo UOL, o cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominghetti, investigado pela CPI da Covid, afirmou a um interlocutor ter planos de concorrer a deputado em Brasília nas eleições de 2022. A mensagem foi enviada um dia antes da reportagem em que ele relata pedido de propina por parte de Roberto Dias, então diretor de Logística do Ministério da Saúde...
Em conversas pelo WhatsApp, obtidas pelo UOL, o cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominghetti, investigado pela CPI da Covid, afirmou a um interlocutor ter planos de concorrer a deputado em Brasília nas eleições de 2022. A mensagem foi enviada um dia antes da reportagem em que ele relata pedido de propina por parte de Roberto Dias, então diretor de Logística do Ministério da Saúde.
Segundo o UOL, “o texto foi enviado a um colega identificado em seu celular como ‘Renato Compra Vacinas Chapecó’, em 28 de junho deste ano.”
“Questionado por Renato se pretendia mesmo ser candidato a ‘deputado federal pelo distrito’, Dominghetti reafirma sua vontade, sem corrigir o colega quanto a ser deputado federal ou distrital. ‘Sim. Estou me organizando para isso. Montar uma equipe bem forte’. ‘Opa, vamos nessa’, exclama o interlocutor.”
Dominghetti se apresentava como revendedor de 400 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca, embora a farmacêutica sempre tenha informado que só negocia diretamente com governos.
Além da vida política, o celular de Dominghetti revela que, durante as negociações em nome da Davati, o policial alimentava a expectativa de faturar milhões de reais com o eventual acordo com o Ministério da Saúde. “Em diálogos com o pai, ele fala em diversas oportunidades de como isso mudaria a sua vida. Chega a fazer planos de comprar uma mansão no Lago Norte, região nobre de Brasília.”
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