Doleiro lança dúvidas sobre versão de Funaro de pagamento na CPI dos Fundos de Pensão
O depoimento de um doleiro lançou dúvidas sobre a versão do delator Lúcio Funaro de que pagou propina para evitar depoimentos na CPI dos Fundos de Pensão, de 2015. A divergência envolve o repasse de R$ 2,1 milhões que teriam ocorrido entre maio e julho de 2015....
O depoimento de um doleiro lançou dúvidas sobre a versão do delator Lúcio Funaro de que pagou propina para evitar depoimentos na CPI dos Fundos de Pensão, de 2015. A divergência envolve o repasse de R$ 2,1 milhões que teriam ocorrido entre maio e julho de 2015.
Carlos Souza (o Tony), um dos principais doleiros da Lava Jato, confirma que foram feitas transferências para Funaro nesse valor, mas a CPI ainda não havia sido criada. Apesar de ter sido apresentado em abril daquele ano o requerimento para a comissão indícios de aplicação incorreta dos fundos de previdência, o colegiado foi instalado em agosto.
Essas movimentações fazem parte da linha de investigação da Operação Grand Bazaar: o empresário Arthur Pinheiro Machado (Nova Bolsa de Valores) tinha negócios com fundos de pensão e deu R$ 9 milhões para Funaro evitar os depoimentos de Wagner Pinheiro (Petros) e Antonio Conquista (Postalis). O destino final da propina seria o deputado Sérgio Souza, relator.
Conquista prestou dois depoimentos. Um deles em agosto de 2015, logo após os pagamentos, e no início da CPI, e outro em março de 2016.
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