Dólar fecha em novo recorde histórico
Moeda americana atinge R$ 5,98 no dia seguinte ao anúncio das medidas de corte de gastos do governo Lula (PT)
O dólar comercial fechou a quinta-feira, 28, a R$ 5,98, o maior valor nominal da história da taxa de câmbio, no dia seguinte em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou as medidas do pacote de corte de gastos.
No período da manhã, a moeda americana atingiu os R$ 6 pela primeira vez na história.
Esse foi o segundo recorde consecutivo de fechamento. Na quarta-feira, 27, o dólar fechou a R$ 5,91. Até então, a marca era a maior da história.
O valor superou a máxima registrada para o fechamento, que havia sido em 13 de maio de 2020, durante o período de pandemia de Covid-19, em que a moeda atingiu R$ 5,97, porém, fechou o dia em R$ 5,82.
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O pacote do governo Lula
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou na quarta-feira, 27, as medidas que farão parte do pacote de cortes de gastos do governo.
A promessa é economizar 70 bilhões de reais em dois anos.
A expectativa em relação ao anúncio levou o dólar a fechar no valor recorde de 5,91 reais.
Para atingir essa meta, as emendas parlamentares terão um crescimento limitado pelas regras fiscais. Além disso, metade das emendas das comissões do Congresso será destinada obrigatoriamente à saúde pública, fortalecendo o Sistema Único de Saúde (SUS).
“O montante global das emendas parlamentares crescerá abaixo do limite das regras fiscais. Além disso, 50% das emendas das comissões do Congresso passarão a ir obrigatoriamente para a saúde pública, reforçando o SUS”, detalhou o pronunciamento.
“Para garantir os resultados que esperamos, em caso de déficit primário, ficará proibida a criação, ampliação ou prorrogação de benefícios tributários”, explicou Haddad.
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