DODGE SOBRE MILLER: CONDUTA GRAVÍSSIMA E IRREMEDIÁVEL
Na manifestação em que pede a homologação da rescisão do acordo de colaboração de Joesley Batista e Ricardo Saud, Raquel Dodge classifica como "gravíssima" a conduta do ex-procurador Marcelo Miller...
Na manifestação em que pede a homologação da rescisão do acordo de colaboração de Joesley Batista e Ricardo Saud, Raquel Dodge classifica como “gravíssima” a conduta do ex-procurador Marcelo Miller.
A PGR cita uma série de indícios reunidos nos últimos três meses, incluindo depoimentos, documentos e mensagens eletrônicas trocadas entre Miller, advogados do escritório Trench, Rossi e Watanabe e os próprios colaboradores.
Para Dodge, esses elementos “deixam claro que Miller atuou na defesa dos interesses de Joesley e Ricardo, antes do dia 5 de abril, quando deixou o MPF”.
A manifestação menciona, ainda, resposta do escritório sobre o envio de fatura à J&F para o pagamento de R$ 700 mil por serviços prestados por Marcelo Miller nos meses de março, abril e maio.
A forma como se deu esse procedimento não seguiu “os padrões internos para a realização de cobrança de honorários”.
Além disso, o escritório admitiu que, quem de fato, trouxe o trabalho do cliente J&F para o TRW foi Marcelo Miller.
“Os atos que envolvem o ex-procurador da República Marcelo Miller, longe de terem menor potencial ofensivo ou apenas pontual, são conduta gravíssima, de extrema deslealdade e má-fé, sendo irremediáveis em razão da evidente quebra de confiança no sistema de justiça, que produziram.”
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