Documentos mostram que governo reduziu à metade doses adquiridas do consórcio Covax
Documentos enviados pelo Itamaraty à CPI da Covid mostram que o governo Bolsonaro optou em agosto de 2020 por doses para imunizar 20% da população. Em setembro, porém, reduziu a encomenda para 10%...
Documentos enviados pelo Itamaraty à CPI da Covid mostram que o governo Bolsonaro optou em agosto de 2020 por doses para imunizar 20% da população. Em setembro, porém, reduziu a encomenda para 10%.
Segundo a TV Globo, em 31 de agosto do ano passado, o ministério das Relações Exteriores afirmou que o “governo brasileiro deverá optar pela opção do ‘Optional Purchase’, com cobertura de 20% da população”.
Escrito em inglês, o documento informava o que Brasil faria um Modelo de Compra Opcional, em que poderia optar pela vacina que gostaria de receber, mantendo a capacidade de receber a cota total de doses. “Queremos obter, por meio do mecanismo, opções suficientes para cobrir 20% de nossa população.”
Em 25 de setembro, porém, um novo comunicado informou que a minuta de contrato havia sido atualizada: “Para adaptá-la ao interesse do Brasil em adquirir número de doses necessárias para imunização de 10% de sua população por meio da iniciativa (e não mais os 20% tentativamente assinalados no ‘confirmation of intent’ de 31/8).”
Em outubro, o governo brasileiro anunciou que receberia 42 milhões de doses de vacinas através do consórcio, o suficiente para imunizar 10% da população com as duas doses. O Covax permitia a compra pelos países de vacinas para até 50% de suas populações. A cota escolhida pelo Brasil era a mínima oferecida.
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