Discussões sobre a deportação de criminosos são anteriores aos traques de Verdevaldo
A portaria publicada hoje por Sergio Moro para evitar a entrada no país de suspeitos de crimes como terrorismo ou tráfico de drogas, como registramos, é discutida no Ministério da Justiça há pelo menos um ano e meio, segundo técnicos da pasta...
A portaria publicada hoje por Sergio Moro para evitar a entrada no país de suspeitos de crimes como terrorismo ou tráfico de drogas, como registramos, é discutida no Ministério da Justiça há pelo menos um ano e meio, segundo técnicos da pasta.
O debate interno ganhou força em 18 de abril deste ano — ou seja, 52 dias antes das primeiras divulgações de mensagens roubadas envolvendo a Lava Jato –, quando o Ministério Público do Rio Grande do Sul enviou ao ministério um ofício externando preocupação com a entrada de criminosos estrangeiros no Brasil durante a Copa América.
Naquele documento, ao qual O Antagonista teve acesso (veja aqui a íntegra), o subprocurador-geral de Justiça Marcelo Lemos Dornelles e o promotor de Justiça Márcio Emílio Lemes Bressani pediam a reedição de uma portaria de 2014 para impedir o ingresso no Brasil de “torcedores reconhecidamente violentos”.
“Não é novidade que o deslocamento de milhares de torcedores em competições desta grandeza engloba pessoas com envolvimentos em atos de violência em seus países de origem”, diz trecho do ofício.
A partir daquele momento — na segunda metade de abril — técnicos do Ministério da Justiça se debruçaram no tema para concluir o texto de uma portaria mais ampla, que viria a ser divulgada hoje.
O Brasil não existe em função de Verdevaldo.
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