Discurso foi para que militares não se deixem usar pela política, diz Gilmar
Segundo o ministro Gilmar Mendes, o contexto em que criticou a presença de militares no governo é o de “colapso no sistema de saúde”. “Se o intuito é neutralizar o Ministério da Saúde para responsabilizar o Supremo por aquela decisão que fortaleceu os estados, que é o que o presidente sempre faz, isso é um problema e acaba sendo um ônus para as Forças Armadas, porque eles estão lá como oficiais da ativa”, disse hoje o ministro, em live...
Segundo o ministro Gilmar Mendes, o contexto em que criticou a presença de militares no governo é o de “colapso no sistema de saúde”.
“Se o intuito é neutralizar o Ministério da Saúde para responsabilizar o Supremo por aquela decisão que fortaleceu os estados, que é o que o presidente sempre faz, isso é um problema e acaba sendo um ônus para as Forças Armadas, porque eles estão lá como oficiais da ativa”, disse hoje o ministro, em live.
Gilmar tem sido criticado por ter dito, no sábado (11/6), que “o Exército está se associando a um genocídio”. Em resposta, o Ministério da Defesa chamou a declaração de Gilmar de “infundada, irresponsável e, sobretudo, leviana” e disse que vai acionar a PGR contra o ministro.
O ministro divulgou uma nota hoje pela manhã dizendo que o governo está envolvendo os militares “para a formulação e execução de uma política de saúde que não tem se mostrado eficaz” para combater a pandemia de Covid-19.
Hoje, em live no YouTube promovida pelo portal Jota, o ministro disse que seu “discurso é em defesa da institucionalidade das Forças Armadas, para que eles não se envolvam nos futriques tão normais da política cotidiana, para que não se deixem usar neste momento”.
Assista ao vídeo:
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