Dirigentes da esquerda admitem que federação em 2022 é “quase impossível”
Integrantes de PT, PSB, PCdoB, PV e PSOL dizem, em caráter reservado, que é “quase impossível” a criação de uma federação de partidos de esquerda para 2022...
Integrantes de PT, PSB, PCdoB, PV e PSOL dizem, em caráter reservado, que é “quase impossível” a criação de uma federação de partidos de esquerda para 2022.
A possibilidade de união de partidos foi aprovada no ano passado pelo Congresso (foto), como forma de dar sobrevida às siglas menores. Nas federações, os partidos têm estatuto comum e são obrigados a votar sob a mesma orientação na Câmara e no Senado, por quatro anos. Em contrapartida, contabilizam de forma conjunta o número de votos para as eleições de deputado federal e estadual.
Os integrantes da esquerda discutem as seguintes possibilidades de federações: 1) uma incluindo cinco siglas (PT, PCdoB, PSB, PV e PSOL); 2) ou outra prevendo duas federações paralelas: uma com união de PSB e PT de um lado e a junção de PCdoB, PV e PSOL do outro.
O ‘consórcio de partidos’, porém, esbarra na montagem dos palanques regionais para as eleições de 2022 e 2024, e na definição sobre o peso de cada legenda na união das agremiações.
Ontem, PSB e PT decidiram ingressar com uma ação no TSE pedindo mais tempo para formalizar as federações. Mesmo se conseguirem dilatar esse prazo, dirigentes alegam que será um período exíguo para equacionar todas as pendências que surgiram após as primeiras conversas.
Por essa razão, a expectativa é que, na esquerda, na melhor das hipóteses, surja apenas uma federação englobando os partidos menores: PCdoB, PV e PSOL.
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