Diretores da Voepass são demitidos após acidente em Vinhedo
Acidente com avião da Voepass em Vinhedo leva companhia a anunciar mudanças na direção e reestruturação de operações.
Um mês e meio depois do acidente fatal em Vinhedo, São Paulo, que resultou na morte de 62 pessoas, a Voepass anunciou um conjunto de mudanças em sua direção. Essa reformulação tem o objetivo de enfrentar desafios e aprimorar a segurança e gestão da companhia aérea.
José Luiz Felício Filho, presidente e cofundador da Voepass, permanecerá em seu cargo que ocupa desde 2004 e agora também assumirá a liderança executiva das operações. Eduardo Busch, que era diretor executivo, assumirá o novo papel de diretor jurídico, cuidando das questões legais da empresa. Entre outras mudanças, Carlos Alberto Costa passa a liderar a diretoria de Manutenção e Diego Hangai a diretoria de Segurança Operacional.
Quais são as mudanças importantes na Voepass?
Acompanhando o objetivo de fortalecer setores cruciais pós-acidente, Carlos Alberto Costa, que se juntou à Voepass em junho de 2022, comandará a Manutenção. Diego Hangai, com 13 anos de experiência na empresa, ficará responsável pela Segurança Operacional, e Raphael Limongi foi nomeado diretor de Operações.
Ademais, saíram da companhia profissionais como Eric Cônsoli (ex-chefe de Manutenção), David Faria (ex-diretor de Segurança Operacional) e Marcel Moura (ex-diretor de Operações). As mudanças são uma resposta direta ao acidente e reforçam a necessidade de melhorias contínuas nas operações.
O que sabemos sobre o acidente?
Após o acidente em agosto, a Voepass ajustou temporariamente seus voos, suspendendo operações para vários destinos até 26 de outubro. Os destinos afetados incluem:
- Aracati (CE)
- Campina Grande (PB)
- Cascavel (PR)
- Chapecó (SC)
- Confins (MG)
- Fortaleza (CE)
- Juazeiro do Norte (CE)
- Mossoró (RN)
- Natal (RN)
- Porto Seguro (BA)
- Rio Verde (GO)
- Salvador (BA)
- São José do Rio Preto (SP)
Essa reestruturação visa assegurar a qualidade e segurança dos serviços, além de revisar detalhadamente os procedimentos operacionais da empresa.
Como está a investigação do acidente?
O acidente, que envolveu um ATR 72-500 (prefixo PS-VPB) em voo de Cascavel, Paraná, para o Aeroporto de Guarulhos, São Paulo, ainda está sob investigação. Mais informações devem surgir conforme os órgãos competentes avançam nas análises. Imagens de redes sociais e dados de monitoramento ajudaram a traçar o último trajeto da aeronave.
Impacto e medidas futuras
A resposta rápida da Voepass em ajustar sua direção e malha aérea mostra um compromisso com a segurança e a melhoria contínua. A empresa ainda está focada em segurança operacional para evitar futuros incidentes. As reformas de liderança e a suspensão temporária de rotas têm o objetivo de garantir que todos os voos sigam os padrões mais elevados de segurança e operação. Mesmo enfrentando desafios, a Voepass trabalha para reconquistar a confiança de seus passageiros e parceiros.
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