Diretores da Secretaria de Privatizações, deixada por Guedes, acumulam jetons além do ‘teto’
O governo costuma oferecer cargos em conselhos de estatais para complementar o salário de comissionados que são recrutados no mercado privado - onde os salários, muitas vezes, são mais altos. Mas os decretos 1957/96 e 8.945/16 limitam essa remuneração extra a dois jetons...
O governo costuma oferecer cargos em conselhos de estatais para complementar o salário de comissionados que são recrutados no mercado privado – onde os salários, muitas vezes, são mais altos. Mas os decretos 1957/96 e 8.945/16 limitam essa remuneração extra a dois jetons.
Ocorre que o diretor de Desestatização, Desinvestimento e Mercado substituto, Danilo Soares de Medeiros, recebe jetons de quatro conselhos diferentes.
Em junho, segundo registro disponível no portal da Transparência, ele embolsou R$ 8,1 mil da Finame (Agência Especial de Financiamento Industrial), outros R$ 8,1 mil do BNDESPar e mais R$ 8,1 mil do BNDES, além de R$ 4,4 mil da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias.
Ou seja, seu salário saltou de R$ 16 mil para R$ 44,7 mil.
Situação semelhante ocorre com outro diretor da SDDM do Ministério da Economia, o advogado Eduardo Garcia Jorge, que recebeu R$ 44,6 mil em junho, sendo R$ 24 mil relativos a três jetons recebidos de conselhos da Finame, do BNDESPar e do BNDES.
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