Diretor-geral da PF também advoga contra anistia
"Não é aceitável se propor anistia para esse tipo de pessoa", destacou Andrei Passos Rodrigues
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, também se posicionou contra a proposta de anistia para os presos do 8 de janeiro nesta quinta-feira, 14. Ele fez menção ao posicionamento, dado mais cedo, pelo ministro Alexandre de Moraes, que se opôs publicamente à proposta que tramita na Câmara dos Deputados.
“O ministro Alexandre de Moraes comentou esse assunto e eu aqui faço coro às suas palavras. Vejam a gravidade e a extensão desse processo de que não é razoável pessoas praticarem atos terroristas, pessoas tencionarem, atentarem contra o poder do Estado, tentar vitimar policiais. […] Estamos falando de ações violentar, contra o Estado de Direito. Ações gravíssimas de tentativa de homicídio, armadilhas para matar policiais. Não é aceitável se propor anistia para esse tipo de pessoa”, destacou.
As explosões na Praça dos Três Poderes devem marcar um revés para quem esperava o avanço do projeto de lei da anistia pelo 8 de janeiro que tramita na Câmara dos Deputados.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes se opôs publicamente, nesta quinta-feira,14, à iniciativa de anistiar os presos pelos atos de 8 de janeiro, que o STF condenou por tentativa de golpe de Estado.
Para ele, o episódio da noite de quarta-feira, 13, protagonizado por Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, é fruto de um discurso de ódio voltado contra as instituições: “Não existe possibilidade de pacificação com anistia a criminosos”.
Moraes assumiu o inquérito do caso do homem que se apresentava como Tiü França.
Alinhado
Embora Moraes não seja membro do Legislativo, suas ações têm mostrado influência sobre a cena política e até mesmo um alinhamento entre ele e o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco.
“É necessário não só que nós nos unamos na defesa constante da Democracia, na responsabilização total de todos aqueles que atentaram contra a democracia. Porque a impunidade gera eventos como ontem, a impunidade vai gerar mais agressividade”,afirmou o ministro durante evento do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
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