Diretor da Saúde admite que Brasil manteve estoque de vacinas não distribuídas
O novo diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Lúcio Fernandes, admitiu nesta quinta-feira (29) que o Brasil teve, em alguns momentos, estoque de vacinas sem distribuição. Ridauto substituiu Roberto Dias, acusado de pedir propina na negociação por imunizantes...
O novo diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Lúcio Fernandes, admitiu nesta quinta-feira (29) que o Brasil teve, em alguns momentos, estoque de vacinas sem distribuição.
Ridauto substituiu Roberto Dias, acusado de pedir propina na negociação por imunizantes.
O general disse ao UOL que estocar as vacinas faz parte do trâmite para que haja segurança jurídica e garantia da eficácia do imunizante. E a demora faz parte do processo.
“Eu não tenho como fazer (ser mais rápido), seria muita irresponsabilidade. Além de estar infringindo uma série de normativas, regulamentos da Anvisa e de leis brasileiras. Não tem como fazer. Lamento.”
Nesta semana, pelo menos 10 capitais precisaram suspender a vacinação por falta de imunizantes.
A secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou que qualquer vacina tem critérios estabelecidos de segurança.
“Quando se fala que estamos estocando, estamos na realidade passando por um processo para levar essa vacina de forma segura e com efetividade para a população.”
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