Dirceu: preso pela Lava Jato, solto graças ao STF
No começo do ano, enquanto aguardava seu retorno certo à cadeia, por sua segunda condenação na Lava Jato, o chefe do mensalão, José Dirceu, trancou-se em casa, para evitar ser hostilizado em público. Como mostrou a Crusoé, nos primeiros meses de 2019 o petista...
No começo do ano, enquanto aguardava seu retorno certo à cadeia, por sua segunda condenação na Lava Jato, o chefe do mensalão, José Dirceu, trancou-se em casa, para evitar ser hostilizado em público.
Como mostrou a Crusoé, nos primeiros meses de 2019 o petista dedicou-se basicamente às sessões de divulgação de um livro seu, que costumavam ocorrer em sindicatos, centros culturais e até mesmo em circos.
Pouco antes de voltar a ser preso, Dirceu se reuniu em Brasília com cerca de 350 petistas, incluindo todos os deputados e senadores do partido.
Foi uma despedida.
Em 17 de maio, ele se entregou à Polícia Federal em Curitiba para cumprir a pena de 8 anos e 10 meses de prisão.
Em mensagem à militância, o corrupto e lavador de dinheiro disse estar se preparando para “mais um trincheira de luta” – a cadeia– e afirmou ter esperança de obter uma decisão favorável nos tribunais superiores.
A decisão favorável, enfim, chegou no dia 7 de novembro.
Com a derrubada da prisão após a condenação em segunda instância pelo STF, Dirceu foi solto.
As comemorações se estenderam também pelas celas de delinquentes de todo o país, entre eles o mais ilustre — Lula.
No mesmo dia em que saiu da prisão, Dirceu se reencontrou com Lula em Curitiba.
Em um vídeo postado nas redes sociais, o mensaleiro afirmou que o momento não era mais por Lula livre, mas sim “para nós voltarmos, retomarmos o governo do Brasil”.
Dirceu só sai de 1968 quando o assunto é dinheiro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)