A diplomacia de Bolsonaro
O Brasil é uma titica. Nosso peso internacional é nulo. Mas podemos atrapalhar os regimes de Venezuela e Cuba...
O Brasil é uma titica. Nosso peso internacional é nulo. Mas podemos atrapalhar os regimes de Venezuela e Cuba.
A imprensa não concorda com isso. Leia o editorial do Estadão:
“Bolsonaro foi eleito com base em um forte discurso contra o PT e, por tabela, contra os parceiros do lulopetismo na América Latina, especialmente as ditaduras cubana e venezuelana. Durante a campanha, prometeu endurecer contra esses dois regimes. No programa de governo, Bolsonaro já dizia que defendia a integração do Brasil com a América Latina, desde que fosse com países ‘que estejam livres de ditaduras’. Não se pode dizer que Bolsonaro não está sendo coerente com o que prometeu.
Mas há diferenças óbvias entre o palanque e a cadeira presidencial. Numa eleição, não é raro que candidatos apelem para bravatas para chamar a atenção do eleitor. Na chefia do Executivo, nem tudo o que se prometeu nos comícios pode ou deve ser realizado ao pé da letra, especialmente o que pode causar prejuízos ao País.
Bolsonaro começará seu mandato rompendo uma preciosa tradição diplomática, num ato demagógico que pode produzir consequências não desejadas.”
O Brasil só tem a ganhar com a queda do regime de Nicolás Maduro.
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