Dino critica “esquisito direito constitucional” a porte de armas
Sem mencionar o atentado contra Trump, o ministro afirmou que considera “mais adequada” a jurisprudência adotada pelo STF
O ministro Flávio Dino (foto), do Supremo Tribunal Federal, usou as redes sociais neste domingo, 14 de julho, para criticar o que chamou de “esquisito direito constitucional de portar armas” de outros países. Sem mencionar o atentado contra Donald Trump, o magistrado afirmou no X que considera “mais adequada” a jurisprudência adotada pela Suprema Corte brasileira em julgamento sobre o tema.
“Parece-me uma jurisprudência mais adequada do que consagrar um esquisito ‘direito constitucional a portar armas‘, como entendem em alguns outros países”, escreveu na rede social.
Em sua publicação, Dino citou o julgamento de ações relatadas pela então ministra do STF Rosa Weber que questionavam a constitucionalidade de decretos do ex-presidente Jair Bolsonaro para flexibilizar a compra e porte de armas no Brasil.
No sábado, 13 de julho, durante um comício na cidade de Butler, Pensilvânia, Trump foi alvo de uma tentativa de assassinato. O republicano ficou ferido na orelha e depois foi retirado do palco pelo Serviço Secreto americano.
Várias autoridades se manifestaram sobre o atentado. O presidente dos EUA, Joe Biden, que se prepara para disputar com Trump a permanência na Presidência do país, disse que “não há lugar nos Estados Unidos da América para esse tipo de violência”.
No Brasil, o ex-presidente Jair Bolsonaro também expressou solidariedade e prometeu encontrá-lo na posse: “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
Lula classificou como “inaceitável” o ataque, que “deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)