Dinheiro público para siglas pode chegar a R$ 7 bi em 2022, diz jornal
Reportagem do Estadão nesta quarta (11) informa que, além de aumentar o fundo eleitoral para R$ 5,7 bilhões em 2022, o Congresso se movimenta para adotar outras duas medidas —com o nosso dinheiro— nas eleições do ano que vem...
Reportagem do Estadão nesta quarta (11) informa que, além de aumentar o fundo eleitoral para R$ 5,7 bilhões em 2022, o Congresso se movimenta para adotar outras duas medidas —com o nosso dinheiro— nas eleições do ano que vem.
Uma delas é turbinar o fundo partidário, pago anualmente aos partidos políticos. A outra é retomar a propaganda das legendas no rádio e na TV todos os anos, fora do período eleitoral.
Neste ano, o Orçamento prevê R$ 979,4 milhões para o fundo partidário, e a estimativa para 2022 é que o fundo terá R$ 1,061 bilhão caso não haja mudança na lei.
Um projeto aprovado no Senado em julho, porém, retoma a propaganda partidária e aumenta os recursos do fundo partidário para financiar as inserções no rádio e na TV.
Se a proposta receber o aval da Câmara e for sancionada por Jair Bolsonaro, o valor vai aumentar para R$ 1,3 bilhão no ano que vem, conforme análise da Consultoria de Orçamento do Senado repassada ao jornal paulistano.
Somado os dois fundos, o eleitoral e o partidário, o gasto público com as eleições em 2022 pode chegar a R$ 7 bilhões —um patamar inédito. De bônus, as mudanças ainda devem pressionar o teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação do ano anterior.
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