A Defesa Civil de Maceió divulgou, hoje, 7, que a velocidade de afundamento do solo na mina nº 18, pertencente à petroquímica Braskem, apresentou uma diminuição.

Segundo o boletim divulgado, a medição indicava uma velocidade vertical de 0,28 centímetro por hora (cm/h) ontem, enquanto hoje a velocidade passou para 0,25 cm/h. Nas últimas 24 horas, o solo teve um deslocamento de 6 cm, totalizando um deslocamento vertical acumulado de 1,99 metro.

No último dia 29, o nível de deslocamento chegou a atingir uma velocidade vertical de até 5 cm/h às 23h53. A mina nº 18 está localizada na região onde antes ficava o campo do Centro Sportivo Alagoano (CSA), no bairro do Mutange.

Apesar da diminuição na velocidade de afundamento, a Defesa Civil mantém o nível de alerta na região, que continua sujeita ao risco de colapso do solo da mina. A população é orientada a evitar transitar na área desocupada até que haja uma nova atualização do órgão. Enquanto isso, medidas de controle e monitoramento estão sendo aplicadas para reduzir o perigo.

Na última semana, ocorreu uma reunião entre o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o governador de Alagoas, Paulo Dantas. Após esse encontro, a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que enviará uma equipe de advogados públicos da Procuradoria-Geral da União (PGU) para Maceió até a próxima terça-feira, 12.

Essa equipe será responsável por avaliar a possibilidade de repactuação dos acordos já firmados com a empresa Braskem, que é responsável pela extração de sal-gema e está ligada ao risco iminente de colapso na mina.

A AGU também informou que já está apurando os fatos em relação a esse caso e fazendo um levantamento dos contratos previamente firmados com a Braskem. Considerando que a situação mudou desde a assinatura desses documentos, a AGU poderá propor aditivos aos contratos para garantir o ressarcimento dos danos causados às pessoas afetadas pela exploração do sal-gema.

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