Dilma e Bolsonaro contra o lobby dos ônibus
A abertura do mercado de transporte rodoviário de passageiros no Brasil, que movimenta R$ 30 bilhões por ano, conseguiu o milagre de juntar forças políticas antagônicas como Dilma Rousseff (PT), que em 2014 determinou o modelo de autorização para novas linhas de ônibus, e Jair Bolsonaro (PL), que liberou o então ministro Tarcísio de Freitas para destravar a emissão das autorizações...
A abertura do mercado de transporte rodoviário de passageiros no Brasil, que movimenta R$ 30 bilhões por ano, conseguiu o milagre de juntar forças políticas antagônicas como Dilma Rousseff (PT), que em 2014 determinou o modelo de autorização para novas linhas de ônibus, e Jair Bolsonaro (PL), que liberou o então ministro Tarcísio de Freitas para destravar a emissão das autorizações.
A inusitada convergência política pela abertura deve enfrentar publicamente o lobby das grandes viações de ônibus, que tentam manter o mercado fechado a todo custo. Na próxima terça-feira (1°), a audiência pública da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) deve discutir o novo marco regulatório do setor.
A minuta que será debatida já vem sendo criticada por empresários de fretamento por prever regras tão restritivas que, na prática, vão fechar ainda mais o setor rodoviário. Um exemplo é a nova lógica de classificação de mercados, que vai praticamente impedir a entrada de novos players justamente nas 1.000 linhas que tem mais demanda por viagens no país, como Rio de Janeiro – São Paulo e Belo Horizonte (MG) – Brasília (DF).
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