Dilma duvida da fidelidade de Temer
Gerson Camarotti, do G1, descreveu a reunião de ontem à tarde entre Dilma Rousseff e seus comparsas:“Muito preocupada com os acontecimentos desta semana, Dilma convocou de última hora os ministros mais próximos para tentar ensaiar uma reação. Num dos cenários mais graves, os ministros chegaram a avaliar como manter na base aliada o número mínimo de 172 deputados, os votos necessários para barrar um processo de impeachment...
Gerson Camarotti, do G1, descreveu a reunião de ontem à tarde entre Dilma Rousseff e seus comparsas:
“Muito preocupada com os acontecimentos desta semana, Dilma convocou de última hora os ministros mais próximos para tentar ensaiar uma reação. Num dos cenários mais graves, os ministros chegaram a avaliar como manter na base aliada o número mínimo de 172 deputados, os votos necessários para barrar um processo de impeachment.
Os ministros petistas estavam apreensivos com os movimentos de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, que participaram de reuniões reservadas esta semana para analisar a possibilidade de um impedimento de Dilma.
Até mesmo a fidelidade de Michel Temer foi colocada em dúvida na reunião.
‘De forma clara, o Temer se colocou como alternativa ao nome de Dilma. Agora, não adianta ele tentar explicar o que disse ontem’, observou um dos ministros presentes ao encontro.
Há relatos de que Temer tem conversado com muitos aliados e até mesmo parlamentares de oposição que defendem que ele assuma a presidência no lugar de Dilma em um eventual cenário de impeachment.
‘Temos que analisar todos os cenários políticos. O ambiente está muito tenso. Se tiver tentativa de impeachment, haverá reação na Justiça, no Congresso e nas ruas. Também vamos mobilizar nossa tropa’, resumiu um ministro que participou da reunião”.
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