‘Despejo’ do PSDB abre disputa por sala de liderança no Senado
O PSDB perde espaço a olhos vistos na política brasileira desde o fim do governo Fernando Henrique Cardoso. Agora, contudo, a perda de espaço foi literal...
O PSDB perde espaço a olhos vistos na política brasileira desde o fim do governo Fernando Henrique Cardoso. Agora, contudo, a perda de espaço foi literal. Os tucanos tiveram de deixar há cerca de 15 dias uma das salas de liderança no Senado.
Para seguir ocupando o espaço privilegiado, o partido precisaria ter ao menos três representantes, mas sobraram apenas dois — Izalci Lucas (DF, foto, à direita) e Plínio Valério (AM) — após a debandada de Mara Gabrilli (SP) para o PSD e de Alessandro Vieira (SE) para o MDB.
“Acho difícil filiar alguém agora, isso depende muito da presidência do partido”, disse Izalci a O Globo. Ele bem que tentou. No fim de setembro, Marcos do Val (ES) chegou a anunciar sua ida para o PSDB, patrocinada por Izalci, mas a entrada foi barrada pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que comanda o partido nacionalmente.
Em artigo publicado recentemente, Leite disse que o PSDB não acabou, mas está sendo reconstruído. “Não há razão para brigar com os números, somos mesmo hoje muito menores do que já fomos. Mas os números não dizem tudo. A política é feita de ciclos e, aos 35 anos de idade, o PSDB está maduro o suficiente para compreender isso”, diz o texto, assinado junto com o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG).
Enquanto os tucanos tentam se reerguer, a bancada feminina do Senado e o Podemos, no qual ficou Marcos do Val após a frustrada tentativa de migração, disputam a sala localizada a poucos passos do plenário.
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