Desmantelado esquema de venda online de maconha
Descubra como a Polícia Civil em Governador Valadares desmantelou um esquema lucrativo de venda online de sementes de maconha
A Polícia Civil em Governador Valadares, Minas Gerais, conseguiu desbaratar um elaborado esquema de venda online de diversas espécies de sementes de maconha. O grupo utilizava a Internet e as redes sociais para comercializar e distribuir o produto em todo o Brasil.
Detalhes do Esquema
Segundo informações da Polícia Civil, os envolvidos utilizavam uma plataforma de venda online para divulgação do comércio ilegal. As redes sociais eram o meio escolhido para anunciar a disponibilidade dos produtos, os diferentes tipos de sementes, e os respectivos preços. O grupo chegou a realizar uma promoção em novembro do ano passado, durante a popularmente conhecida “Black Friday”, onde os clientes recebiam o dobro de sementes por cerca de R$1.000.
Localização e Estrutura do Plantio
A operação policial localizou em Governador Valadares, três residências onde o grupo montou centros de cultivo da maconha, também conhecidos como “setups”. Em cada propriedade, a droga era cultivada em ambientes climatizados e regada com água controlada por PH. O esquema também contava com um sistema automatizado de iluminação e o uso de fertilizantes específicos para cada fase de germinação e flora.
Lucros e Tráfico
O grupo transformou-se em um fornecedor significativo de sementes para traficantes de drogas em todo o país. Dependantdo da espécie, uma única semente poderia ser vendida por R$ 100, totalizando uma estimativa mensal de lucro para o grupo no valor de R$ 2 milhões. Este lucro era posteriormente oculto através de práticas de lavagem de dinheiro.
Prisões
Durante a investigação, a polícia conseguiu identificar a pessoa responsável pelo despacho das encomendas de sementes pelos Correios. Diante das provas apuradas, a pessoa em questão foi presa no acto do envio de um pacote contendo mais de 7.155 sementes de várias espécies de maconha que resultaria em um lucro de mais de R$ 70.000.
Os crimes, dada a sua gravidade, podem resultar em condenações de até 52 anos de prisão para os envolvidos.
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