Desfile de 7 de setembro em Brasília terá efetivo maior que o da posse de Lula
O desfile de 7 de setembro em Brasília terá um efetivo policial maior que o da posse do presidente Lula, em 1º de janeiro, que contou com 10 mil agentes de diversas corporações...
O desfile de 7 de setembro em Brasília terá um efetivo policial maior que o da posse do presidente Lula, em 1º de janeiro, que contou com 10 mil agentes de diversas corporações.
O governo do DF confirma que será usada Força Nacional no desfile da Esplanada dos Ministérios. A portaria com a autorização foi publicada nesta terça-feira (5).
O Gabinete de Mobilização Institucional, montado para planejar a segurança do evento, monitora ameaças ao evento, mas destaca que não há nenhum alerta.
O acesso à Praça dos Três Poderes será restrito, e prédios públicos serão protegidos por grades.
A expectativa de público é de 30 mil pessoas. O público vai passar por revista nos acessos à Esplanada.
A partir das 21h desta quarta-feira (6), será proibido o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios. O desfile ocorre entre 9h e 11h de quinta-feira (7).
O aparato de segurança se tornou alvo de preocupação para que se evite novos ataques como os ocorridos em 8 de janeiro.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizará a Operação Independência do Brasil durante o feriado prolongado.
O efetivo será reforçado para que agentes intensifiquem a fiscalização sobre as infrações mais registradas. Equipes estarão de prontidão em pontos estratégicos para garantir a fluidez do trânsito em todo o país.
O tom do desfile
O governo federal planejou um evento mais modesto do que os vistos nos últimos anos, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O tom do desfile será a defesa da soberania nacional, da democracia e das fronteiras do país. O presidente Lula fará um pronunciamento na cadeia de rádio e TV.
Lula viaja para Nova Délhi, na Índia, no mesmo dia do desfile. Ele participará da reunião do G20.
Críticas de Lula
Lula afirmou que os militares se apoderaram do 7 de Setembro por 23 anos, durante a ditadura militar, e que, agora, o governo quer transformar a comemoração em motivo de celebração para todos os brasileiros.
“O que aconteceu no Brasil é que como nós tivemos, durante 23 anos, o regime autoritário, e na verdade é que os militares se apoderaram do 7 de setembro, deixou de ser uma coisa da sociedade como um todo. O que nós estamos querendo fazer agora, com a participação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, é voltar a fazer um 7 de Setembro de todos”, comentou.
A declaração foi dada na manha desta terça-feira (5), durante o programa semanal “Conversa com o Presidente”.
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