Desembargadora diz que, mesmo preso, Crivella poderia “limpar os cofres públicos”
Na decisão em que autorizou a prisão de Marcelo Crivella (Republicanos), determinando seu afastamento da Prefeitura do Rio, a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita disse que "mesmo no cárcere, poderá o Sr. Prefeito continuar despachando e liberando os últimos pagamentos ilícitos aos seus comparsas, terminando, por assim dizer, de limpar os cofres públicos"...
Na decisão em que autorizou a prisão de Marcelo Crivella (Republicanos), determinando seu afastamento da Prefeitura do Rio, a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita disse que “mesmo no cárcere, poderá o Sr. Prefeito continuar despachando e liberando os últimos pagamentos ilícitos aos seus comparsas, terminando, por assim dizer, de limpar os cofres públicos”.
No entender da desembargadora, o prefeito “não só anuía com os esquemas criminosos, mas deles também participava, chegando, inclusive, a assinar pessoalmente documento a fim de viabilizar os negócios do grupo criminoso”.
“Observe-se que todos os crimes a ele imputados na presente ação penal
foram cometidos no exercício do cargo para o qual foi democraticamente eleito,
no mais absoluto desvio de finalidade.”
Ainda segundo a decisão, Crivella era “a espinha dorsal da organização criminosa
investigada”.
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