O caso do desaparecimento do menino Edson Davi, de apenas seis anos, continua a ser um mistério não resolvido, gerando dúvidas e especulações.

Desaparecido há 11 meses no posto 4 da praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, o caso levantou questões sobre as circunstâncias de seu desaparecimento, dividindo opiniões entre um possível afogamento e o rapto do garoto.

A mãe de Edson Davi, Marize Araújo, não acredita na hipótese de afogamento defendida pelas autoridades. Em vez disso, ela sustenta que seu filho foi raptado.

Para apoiar sua convicção, Marize contratou uma empresa privada de investigação com mais de quatro décadas de experiência, que coletou evidências indicando que o menino não entrou no mar naquele fatídico dia.

Caso Edson Davi teve investigação particular

De acordo com as investigações privadas realizadas a pedido da mãe, não há testemunhas que confirmem a presença de Edson Davi no mar no dia do desaparecimento.

Marize Araújo afirma que a investigação destacou a ausência de testemunhos ou filmagens do afogamento, colocando em dúvida a teoria oficial de um acidente marinho.

Essa conclusão a levou a acreditar na possibilidade de seu filho ter sido levado por alguém.

Suspeita de rapto de Edson Davi

Marize mencionou uma mulher vestida de preto, que foi vista conversando com Edson Davi pouco antes de seu desaparecimento.

Esta mulher, segundo a mãe, nunca foi identificada ou investigada adequadamente, e acredita-se que a interação entre ela e o menino ocorreu em um ponto cego das câmeras de segurança da área.

Marize argumenta que a investigação oficial ignorou esses aspectos importantes, incluindo a testemunha que viu a mulher com seu filho.

Críticas à investigação policial

A mãe de Edson Davi expressou fortes críticas ao modo como a investigação policial foi conduzida.

Ela alega que evidências significativas, como a interação do menino com um casal de argentinos e o surgimento da mulher de preto, foram negligenciadas.

Marize questiona por que aspectos cruciais do caso, que poderiam indicar um possível rapto ao invés de um afogamento, não foram explorados de forma aprofundada pelas autoridades.

Próximos passos

• Revisão das imagens de segurança, buscando novas pistas sobre o paradeiro de Edson Davi.
• Reexame dos depoimentos de testemunhas presentes na praia, especialmente aquelas que viram interações suspeitas.
• Investigação mais detalhada sobre a mulher de preto mencionada na investigação privada.
• Reavaliação de outras pistas que possam ter sido esquecidas ou negligenciadas no processo inicial.

O caso de Edson Davi continua sendo uma dolorosa incógnita para sua família e um desafio para as autoridades.

A busca por respostas e justiça não deve cessar, especialmente diante de tantas perguntas sem solução.

A esperança é que com um olhar renovado e focado, o destino de Edson possa finalmente ser esclarecido e trazer algum consolo a seus entes queridos.