A derrocada da JBS: muitas perguntas sem respostas
A Exame traz uma longa reportagem mostrando que a desconfiança no mercado financeiro em relação à JBS é generalizada após a prisão dos irmãos Batista...
A Exame traz uma longa reportagem mostrando que a desconfiança no mercado financeiro em relação à JBS é generalizada após a prisão dos irmãos Batista.
Nos dois dias seguintes à nomeação de Batista Sobrinho, de 84 anos, conhecido como Zé Mineiro, a empresa perdeu cerca de 1 bilhão de reais em valor de mercado. Além disso, suas ações caíram quase 5%.
A reportagem informa, ainda, que “as vendas do controle das empresas Eldorado e Vigor podem ser suspensas temporariamente porque os contratos estabelecem que os pagamentos à J&F só poderão ser feitos com a leniência assegurada pela Justiça”.
São muitas perguntas ainda sem respostas:
“Sem a venda de ativos, o grupo terá dinheiro para pagar a multa de 10,3 bilhões de reais acertada no acordo de leniência? Com Joesley e Wesley sendo acusados de novos crimes, a multa pode aumentar? Os bancos, que renegociaram as dívidas da JBS em julho e concordaram em suspender boa parte dos pagamentos por um ano, voltarão a emprestar para uma empresa que emenda uma crise na outra? Os reguladores americanos podem multar a JBS, que têm ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York? Aos 84 anos e afastado de cargos executivos desde a década de 80, Zé Mineiro será capaz de manter nos eixos uma companhia que fatura 170 bilhões de reais?”
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