Deputados pedem vista coletiva e adiam votação de relatório da reforma política
A discussão do relatório da reforma política na comissão da Câmara sobre o tema foi adiada por duas sessões devido a um pedido de vista coletivo feito pelos deputados do colegiado...
A discussão do relatório da reforma política na comissão da Câmara sobre o tema foi adiada por duas sessões devido a um pedido de vista coletivo feito pelos deputados do colegiado.
A suspensão dos debates acontece no dia seguinte a uma confusão na comissão.
Deputados alegaram ontem que houve “golpe” do presidente do colegiado, Luis Tibé (Avante-MG), e da relatora do texto, Renata Abreu (Podemos-SP), depois que um acordo para apresentação de uma emenda coletiva foi anulado.
Isso motivou votação para retirada do texto de pauta. O que ocorreu.
E os debates foram retomados hoje, mas ainda havia dúvidas de deputados sobre o texto, o que motivou o pedido de vista coletiva.
Abreu apenas leu o relatório, adiantado ontem por O Antagonista.
As principais discussões sobre o texto envolvem o modelo de votação. O relatório prevê o distritão em 2022 para todos os cargos e, a partir de 2024, distrital misto para vereadores e deputados federais e estaduais.
Há ainda previsão de incentivo a candidaturas femininas, com contabilização em dobro de votos em mulheres para distribuição de recursos dos fundos partidários e eleitoral, e mudanças na cláusula de barreira para incluir a eleição de senadores como critério.
Outra sugestão no relatório é a mudança das datas de posse dos chefes dos Executivos para os dias 5 e 6 de janeiro. A primeira data seria a da cerimônia presidencial. Já a segunda seria usada por governadores e prefeitos.
Leia mais sobre a reforma política aqui.
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