Deputados do PSB registram notícia-crime contra Bolsonaro por homicídio por omissão
O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e nove colegas de partido registraram notícia-crime contra Jair Bolsonaro, acusando o presidente de homicídio por omissão imprópria e prevaricação...
O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) e nove colegas de partido registraram notícia-crime contra Jair Bolsonaro, acusando o presidente de homicídio por omissão imprópria e prevaricação.
O texto, enviado ao STF, destaca que Bolsonaro recusou em 2020 uma proposta de 70 milhões de doses de vacinas da Pfizer. O contrato com a farmacêutica só foi assinado na sexta passada (19).
“O que isso significa? Que em vez de termos com a vacina da Pfizer vacinados 70 MILHÕES DE BRASILEIROS ATÉ JUNHO, vacinaremos apenas 13,5 milhões”, diz o texto, datado de segunda-feira (22).
“Deve-se registrar, ainda, que ao contrário dos interesses nacionais, e a serviços dos interesses do ex-presidente americano Donald Trump, o presidente foi persuadido a rejeitar a vacina russa contra a Covid-19“.
“Mesmo todos estando convencidos que a vacina é o único meio eficaz para contenção do alastramento da Covid-19, o Presidente da República na data de ontem (20.03.2021) continua a promover de forma deliberada aglomerações, boicotar medidas efetivas de contenção como o distanciamento social e utilização de máscaras, além de fazer ameaças as medidas adotadas pelos governadores com aceno da utilização das forças armadas, sinalizando para instalação de estado de sítio e golpe militar”.
Sobre prevariação, a notícia-crime diz que “ressumbre iniludível que o Excelentíssimo Senhor Presidente da República retarda e deixa de praticar atos de incumbência do cargo que ocupa para satisfazer interesses e crenças pessoais (..) [A]o retardar a aquisição de vacinas por motivos absolutamente pessoais e interesses estranhos ao bem da população e saúde pública no combate e prevenção ao novo coronavírus, o Senhor Jair Messias Bolsonaro está a incorrer no delito capitulado no art. 319 do Código Penal”.
“Quantas vidas seriam poupadas se Bolsonaro não tivesse sido omisso, se não tivesse prevaricado?”, perguntou o deputado Elias Vaz, em nota à imprensa.
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