Deputado quer convocação de Lewandowski para explicar fuga de detentos
“É inadmissível que fugas ocorram em presídios federais. O ministro precisa vir à Comissão de Segurança", disse o deputado Rodolfo
O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) decidiu apresentar requerimento para convocar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para prestar esclarecimentos sobre a fuga de dois detentos no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O documento será protocolado junto à presidência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) até a próxima semana.
Na avaliação do parlamentar “é inadmissível que fuga ocorram em presídios federais”.
“É inadmissível que fugas ocorram em presídios federais. O ministro Lewandowski precisa vir à Comissão de Segurança Pública prestar esclarecimentos sobre esse gravíssimo ocorrido”, disse.
O antecessor de Lewandowski, Flavio Dino também foi alvo de requerimentos de convocação. Um deles aprovado pela Comissão de Segurança Pública. Na época os parlamentares cobravam explicações sobre alterações nas regras de venda de armas a colecionadores e os impactos de invasões de terras nas áreas urbana e rural. O então ministro não compareceu.
Deputados criticam fuga
Após a fuga de dois detentos do presídio federal de Mossoró, deputados federais da Comissão de Segurança Pública fizeram críticas ao governo, atribuindo responsabilidade sobre o ocorrido.
“Isso é um reflexo da política desastrosa de segurança pública que o governo Lula adota. Nunca houve na história nenhuma fuga em presídio federal, mas Lula e Dino conseguiram essa proeza”, disse Sargento Gonçalves (PL-RN).
Na mesma linha o deputado Coronel Telhada (PP-SP) comentou: “Esse é o resultado quando se tem um governo que quer tratar bandido como ‘coitadinho’. Está mais claro do que nunca que essa fuga em Mossoró evidencia que Lula não se importa com o cidadão de bem”.
Quem também comentou o fato foi o deputado Sargento Portugal (Podemos-RJ). “Entrou para a história negativamente. Esses dois marginais da lei que empreenderam fuga, que somados possuem mais de 100 processos, em um sistema moderno, deveriam ser condenados no mínimo à prisão perpétua, já que resta claro que não serão ressocializados nunca. Estaremos aguardando o comparecimento do novo ministro da Justiça e Segurança Pública para uma reunião.”
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