Deputado quer acabar com farra dos cachês milionários pagos por prefeituras
Após a polêmica envolvendo cachês astronômicos de artistas sertanejos pagos por prefeituras do interior, o deputado federal Célio Studart (PSD-CE) apresentou um projeto de lei para limitar o valor a ser pago por apresentações culturais em todo o Brasil sem licitação...
Após a polêmica envolvendo cachês astronômicos de artistas sertanejos pagos por prefeituras do interior, o deputado federal Célio Studart (PSD-CE) apresentou um projeto de lei para limitar o valor a ser pago por apresentações culturais em todo o Brasil sem licitação.
Pela proposta, a soma das contratações de todos os shows durante o ano deve se limitar a 1% do orçamento da prefeitura ou governo do estado. Outra determinação é que apenas 20% das despesas para esse fim sejam destinadas a um único artista.
Caso o projeto de lei estivesse em vigor, a prefeitura de São Luiz (Roraima), que contratou o cantor Gusttavo Lima por R$ 800 mil, poderia gastar em um ano R$ 442 mil em shows – 1% do orçamento anual de R$ 44,2 milhões. Um único artista poderia receber um cachê máximo de R$ 88 mil.
Na Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Fernando Holiday (NOVO) apresentou uma proposta para limitar em R$ 70 mil o valor para contratação de artistas sem a necessidade de licitação.
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