Deputado bolsonarista, sobre eventual processo de impeachment: “O povo vai para as ruas, o povo está do lado do Bolsonaro”
Em entrevista a O Antagonista, o deputado federal Filipe Barros, da ala bolsonarista do PSL e um dos parlamentares mais ligados ao presidente da República, disse que "o povo vai para as ruas", se avançar no Congresso algum processo de impeachment de Jair Bolsonaro...
Em entrevista a O Antagonista, o deputado federal Filipe Barros, da ala bolsonarista do PSL e um dos parlamentares mais ligados ao presidente da República, disse que “o povo vai para as ruas”, se avançar no Congresso algum processo de impeachment de Jair Bolsonaro.
“Hoje, se essas pessoas que estão fazendo essa conspiração conseguirem colocar para frente esse impeachment, o povo vai paras as ruas, o povo está do lado do Bolsonaro.”
Barros afirmou que acredita em Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, que acusou um movimento no parlamento “para tirar Bolsonaro do poder”.
“Ninguém está canonizando o Roberto Jefferson, mas ele tem fontes primárias e fidedignas. Eu escuto falar em parlamentarismo branco desde o ano passado. Com a pandemia, tenho a convicção de que poucos líderes estão encabeçando esse movimento.”
Perguntamos que líderes seriam esses, uma vez que o Centrão, cujos líderes estão negociando cargos com o governo, tem dado sinais de que “não há ambiente” para impeachment.
“É fato público e notório que o Rodrigo Maia tem uma afinidade com a esquerda, tem uma base na esquerda. Mas a grande maioria dos deputados do chamado baixo claro não quer impeachment. Nesta hora, seria jogar o Brasil em um caos, existe essa consciência. Apesar das hienas, que estão tentando a conspiração, isso não acontecerá.”
Barros também defendeu as manifestações bolsonaristas das últimas semanas.
“Manifestações são um pré-requisito de todo Estado de Direito e de toda a democracia. A gente precisa sempre ter isso em mente. O povo na rua significa que estamos em uma democracia saudável. O contrário disso é ditadura.”
Sobre as agressões no ato de ontem a jornalistas, o deputado, assim como Bolsonaro, fala em “infiltrados”.
“Ninguém, absolutamente ninguém é favorável a ameaças, a violência contra jornalistas e contra qualquer pessoa que seja. Se houve agressão, e houve, foi de infiltrados, de pessoas que estavam lá para tumultuar a manifestação pacífica. Manifestações com violência são as da esquerda.”
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