Deputado atribui ameaças ao que chama de “milícia virtual do Carlos Bolsonaro”
Como a Crusoé antecipou, o presidente da comissão especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos, acionou a Polícia Legislativa após ter sofrido ameaças de morte. Ao comentar os episódios com O Antagonista, o deputado atribuiu os ataques ao que chamou de "milícia virtual do Carlos Bolsonaro" e criticou a ministra Damares Alves...
Como a Crusoé antecipou, o presidente da comissão especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos, acionou a Polícia Legislativa após ter sofrido ameaças de morte.
Ao comentar os episódios com O Antagonista, o deputado atribuiu os ataques ao que chamou de “milícia virtual do Carlos Bolsonaro” e criticou a ministra Damares Alves, que publicou em suas redes sociais um vídeo editado de uma fala do parlamentar e que, na avaliação dele, também teriam acabado estimulando as ameaças.
“Eu sei lidar com isso. Eles não me acovardam. Mas me preocupo com minha esposa e meus filhos, por isso fiz uma ocorrência. Sei que isso é uma minoria da sociedade e não vou me acovardar com esse tipo de coisa. O que mais lamento é que essas atitudes acabam sendo avalizadas ou pelo menos estimuladas por filhos do presidente da República e por uma ministra de Estado. Eu vou seguir fazendo o meu trabalho. Não trabalho para eles, trabalho para o país.”
Em uma das mensagens que chegaram ao deputado, um homem identificado como João Carlos diz: “Daqui eu não erro o tiro na testa desse comuna-cara-lavada!”.
Em outra, cujo perfil tem o nome “schweinsteigerwill”, o texto é o seguinte: “Um fdp desse tem que sentir a ira do povo sobre ele e sua família. Maldito!”.
Todas as ameaças serão investigadas, segundo o parlamentar.
“Muitas delas devem ser desses robôs do Carlos Bolsonaro, coisa fake. Mas, de toda forma, a investigação tentará identificar e punir os autores.”
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