Depósitos de sargento para Cid vêm de venda de um carro, diz defesa
Integrante da equipe da Ajudância de Ordens do então presidente Jair Bolsonaro, o sargento Luis Marcos dos Reis vai afirmar à a CPMI de 8 de janeiro hoje, quinta-feira (24), que...
Integrante da equipe da Ajudância de Ordens do então presidente Jair Bolsonaro, o sargento Luis Marcos dos Reis (foto) vai afirmar à a CPMI de 8 de janeiro hoje, quinta-feira (24), que os depósitos feitos nas contas de Mauro Cid são fruto da venda de um veículo.
Segundo Relatório de Inteligência Financeira produzido pelo Coaf, Reis teria movimentado em torno de R$ 3,3 milhões para Cid.
A defesa do sargento, no entanto, afirmou a O Antagonista que essa versão “não tem qualquer lastro”, que a movimentação de fato não teria passado de R$ 80 mil, dinheiro supostamente referente à venda de um carro.
“O grosso vinha da remuneração do serviço público e de uma espécie de administração de investimentos comuns de muitos amigos. Ele reunia quase 20 pessoas, fazia aplicações e depois distribuía resultados ao grupo”, informou a defesa de Reis.
O sargento foi convocado à CPMI na condição de testemunha e, portanto, é obrigado a comparecer.
No início da semana, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou o pedido de habeas corpus da defesa e autorizou Reis a se manter em silêncio durante depoimento na CPMI.
O sargento foi alvo da operação de maio da Polícia Federal sobre o esquema de falsificação dos cartões de vacinação de Jair Bolsonaro e membros de seu entorno, que resultou na prisão de Cid.
Reis trabalhou diretamente com Bolsonaro e Cid de 2019 até agosto de 2022, quando passou a trabalhar no Ministério do Turismo.
Em um currículo publicado no site do governo federal após assumir um cargo de coordenador nas pasta, o sargento incluiu que sua principal atividade no órgão era ser o “Responsável pelo atendimento das demandas Pessoais do Sr. Presidente da República”.
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