Funasa entra no balcão de negócios de Lula com o Centrão
PSD e Republicanos disputam o comando da fundação, que em 2023 tem um orçamento de R$ 3 bilhões...
Depois de entregar a presidência da Caixa para um apadrinhado político do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o Palácio do Planalto tem agora sob o balcão de negócios com o Centrão a presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O comando da fundação vem sendo disputada pelo PSD, que conta com três ministérios, e pelo Republicanos, que comanda o ministério de Portos e Aeroportos.
A Funasa chegou a ser extinta pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas o Centrão decidiu recriá-la durante a votação da medida provisória que reestruturou a Esplanada dos Ministérios. O orçamento do órgão para este ano foi de quase R$ 3 bilhões.
Na semana passada, o PSD indicou o nome de Lilian Capinam para a presidência interina do órgão. Ela foi indicada pela senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB) ao governo para ocupar o posto por 60 dias e organizar a reestruturação da Funasa.
O movimento do PSD irritou líderes do Republicanos, que temem que o partido use a indicação interina para efetivar Capinam no cargo. Líderes do governo, no entanto, indicam que Lula não “tem pressa” para bater o martelo sobre o comando da fundação.
Apesar da pressão dos partidos, a expectativa é de que o petista arraste as negociações assim como fez com a troca na presidência da Caixa. Lula só efetivou a troca de Rita Serrano do comando da estatal depois de três meses de negociações com Lira.
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