Denunciado por rachadinha empregou pai, esposa e meio-irmão do novo governador do Rio
O governador do Rio em exercício, Cláudio de Castro e Silva (PSC), pode ter algum interesse pessoal no rumo das investigações do Ministério Público sobre o escândalo da rachadinha na Alerj - em dezembro, ele poderá nomear o novo procurador-geral...
O governador do Rio em exercício, Cláudio de Castro e Silva (PSC), pode ter algum interesse pessoal no rumo das investigações do Ministério Público sobre o escândalo da rachadinha na Alerj – em dezembro, ele poderá nomear o novo procurador-geral.
Como mostramos na semana passada, Castro foi chefe de gabinete por mais de 10 anos do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC), o primeiro a ser denunciado pelo MP pela prática de rachadinha.
Ele e André Santolia, que sucedeu Castro na chefia de gabinete, responderão pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Pacheco, que foi líder do governo Witzel na Alerj, também é citado no relatório do Coaf que apresentou movimentações financeiras atípicas envolvendo funcionários de seu gabinete, num valor total de R$ 25,3 milhões.
Mas não é só isso. O pai do governador em exercício, Clerton de Castro e Silva, também esteve lotado no gabinete de Pacheco, assim como a agora primeira-dama, Analine Costa de Castro e Silva, e seu meio-irmão Caius Sarciá Rocha Filho.
A propósito, logo que Castro assumiu o cargo de vice-governador, Caius e Vinícius (ambos são filhos da madrasta Wilma) assumiram cargos comissionados, respectivamente, na Secretaria de Esportes e na Vice-Governadoria do Estado.
Registre-se que Clerton, Wilma, Caius, Vinícius e até Analine aparecem como sócios numa empresa chamada Ultramarina Consultoria e Informática.
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