Dentista pode ser condenado a 104 anos de prisão
Profissional é investigado por envolvimento em casos de lesão corporal, homicídio doloso e violação sexual.
Um cirurgião dentista está no centro de uma investigação da Polícia Civil (MG) por um possível envolvimento em casos de lesão corporal, homicídio doloso e violação sexual, o que pode leva-lo a ser condenado até a 104 anos de prisão.
Itens como anestésicos hospitalares, carimbos e blocos de prescrição médica foram encontrados em sua residência, levantando ainda mais suspeitas sobre suas práticas.
Segundo a Polícia Civil, ao menos nove pessoas sofreram lesões corporais devido à conduta negligente do dentista.
As lesões variam de leves a gravíssimas, incluindo paralisia facial e complicações em várias partes do rosto.
Negligência médica: Dentista por ser condenado a prisão
Uma das vítimas, de 63 anos, veio a falecer no 13 de abril após realizar múltiplos procedimentos estéticos no rosto.
A investigação revelou que a causa foi a administração imprópria do anestésico propofol, que deve ser utilizado apenas por anestesiologistas em ambientes hospitalares.
Depois de ser liberada sem explicações, a mulher sofreu uma segunda parada cardiorrespiratória e não resistiu.
A delegada Andrea Pochmann afirmou que o dentista sabia que estava proibido de realizar tais procedimentos, uma vez que sua licença havia sido revogada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO).
Dentista continuou exercendo a profissão
No ano passado, o dentista tentou reverter judicialmente a decisão do CFO que o impedia de realizar procedimentos estéticos.
Mesmo após duas negativas, ele continuou promovendo seus serviços.
O Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO-MG) permitiu que bucomaxilofaciais realizassem esses procedimentos, o que gerou controvérsias.
Dentista pode ser condenado a até 104 anos de prisão
O dentista está sendo investigado por homicídio doloso, lesão corporal e exercício ilegal da profissão.
As penas podem variar de 24 a 104 anos de prisão, dependendo do número de vítimas e da gravidade das infrações.
Uma das acusações inclui violação sexual, que está sendo apurada pela Delegacia da Mulher.
O CRO-MG substituirá conselheiros que foram omissos em relação às práticas ilegais do dentista.
Itens apreendidos na investigação
- Anestésicos restritos a hospitais, como o propofol.
- Carimbos e blocos de receitas médicas não autorizados.
- Esses itens corroboram as acusações de negligência e prática ilegal, agravando as possíveis penas.
Futuro da investigação e medidas preventivas
A Polícia Civil continua a aprofundar a investigação para garantir que todos os aspectos do caso sejam elucidados.
O CFO e o CRO-MG estão colaborando para impedir que ocorrências semelhantes voltem a acontecer, garantindo a segurança e confiança dos pacientes em tratamentos odontológicos.
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