Novos desdobramentos surgem em Belo Horizonte envolvendo o cirurgião-dentista Fernando Lucas. Conhecido por sua experiência em cirurgia facial, o profissional enfrenta acusações graves de vítimas que tiveram complicações após procedimentos estéticos. Relatos detalham experiências que levaram até mesmo a casos extremos de internações e uma fatalidade.

A zelosa trajetória profissional de quase duas décadas de Fernando se vê agora manchada por episódios controversos documentados em boletins de ocorrência. Operando em uma clínica situada no bairro Floresta, a credibilidade do espaço e do especialista está sendo questionada, não apenas pelos pacientes, mas também pelos órgãos fiscalizadores responsáveis.

Afinal, quais são as acusações contra o Dr. Fernando Lucas?

Entre os casos mais alarmantes está o de uma senhora de 63 anos que faleceu após um procedimento. Segundo relatos, ela apresentou complicações severas, como sangramento facial e vômitos, que culminaram em coma e subsequente óbito. Em contraste, a posição do Dr. Lucas sugere que o infortúnio foi uma fatalidade não relacionada diretamente ao procedimento.

Outras vítimas se manifestam com relatos preocupantes

Além do extremo citado, outras mulheres vieram a público compartilhar suas adversidades. Uma delas, aos 55 anos, afirmou que uma ritidoplastia foi realizada sem sua autorização explicita, após o consumo de um medicamento sedativo oferecido sem esclarecimentos prévios. Essa infeliz experiência deixou-a com cicatrizes permanentes e um sentimento de violação do seu consentimento.

Denúncias adicionais e defesa do profissional

O conjunto de acusações não se limita a procedimentos mal-sucedidos, estendendo-se até um grave relato de assédio sexual. Uma paciente alega que lhe foi pedido para remover suas roupas sem qualquer explicação relevante para o procedimento facial, uma demanda que a deixou desconfortável e questionadora da integridade profissional do Dr. Lucas.

Em sua defesa, o cirurgião-dentista enfatiza a imprevisibilidade das complicações inerentes a qualquer procedimento cirúrgico. Ele sustenta que todas as intercorrências possíveis são discutidas antecipadamente com os pacientes. A clínica, conforme enfatizado em suas alegações, segue rígidos padrões de qualidade e possui todas as licenças necessárias para seu funcionamento.

Intervenção do CRO-MG e possíveis desdobramentos

O Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais (CRO-MG) já declarou estar ativamente envolvido na investigação dos fatos atribuídos ao Dr. Fernando Lucas. Uma suspensão cautelar de 30 dias foi imposta enquanto avançam as apurações. Este caso reitera a necessidade de uma vigilância rigorosa sobre práticas médicas, ressaltando a importância da transparência e do respeito aos direitos dos pacientes.

As investigações continuam, e as vítimas esperam por justiça. Este incidente destaca a responsabilidade que todos os profissionais da saúde têm em garantir a segurança e bem-estar de seus pacientes, além de manter a confiança na relação médico-paciente, fundamental para o sucesso de qualquer tratamento médico.