Dengue: 3 semanas de 2024 tem mais casos que o ápice de 2023
Foram as semanas de 21 a 27 de janeiro, de 28 de janeiro a 3 de fevereiro, e de 4 a 10 de fevereiro; todas acima de 103 mil casos prováveis
Três semanas de 2024 já registraram mais casos de dengue do que a semana de pico de 2023, segundo dados do Ministério da Saúde.
Foram as semanas de 21 a 27 de janeiro, de 28 de janeiro a 3 de fevereiro, e de 4 a 10 de fevereiro.
Todas registraram pouco mais de 130 mil casos prováveis, como se denomina na estatística oficial, enquanto a semana de pico de 2023 teve 11.840.
Regiões mais afetadas
O Centro-Oeste lidera o ranking de regiões com maior incidência de Dengue no país, seguido pelo Sudeste. No Centro-Oeste, o Distrito Federal registra o maior número de casos prováveis, com 80.979 ocorrências. Já no Sudeste, Minas Gerais lidera com mais de 230 mil casos, mais que o dobro do registrado por São Paulo, o segundo estado da região com maior número de casos.
Faixas etárias mais atingidas
Analisando a distribuição da Dengue por faixa etária, percebe-se que a doença atinge de forma uniforme as diferentes idades. As pessoas entre 20 e 29 anos são as que registram maior incidência da doença, no entanto, os idosos são mais suscetíveis a desenvolver a forma grave da Dengue.
Estado de emergência no Rio
O governador Cláudio Castro (PL/foto) anunciou, nesta quarta-feira, 21, que o estado do Rio de Janeiro vive uma epidemia de dengue. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), até o momento, já foram registrados 49.405 casos da doença neste ano, um número 20 vezes maior do que o esperado para o período. Além disso, quatro pessoas perderam a vida devido à doença.
O alto índice populacional levou ao decreto de epidemia, com o objetivo de agilizar o atendimento e remover qualquer burocracia que possa prejudicar a resposta rápida às necessidades da população.
O governador ressaltou que os desafios ainda persistem e que é esperado um aumento nos casos nos próximos dias e meses.
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